Stephen King - Vida e Obra
O
nome do meio de Stephen King, para quem não sabe é Edwin. Ele nasceu em
Portland, em 21 de Setembro de 1947 e é conhecido como o mestre do
terror graças à sua extensa obra literária.
Stephen Edwin King
é um escritor de terror, suas obras podem variar entre fantasia, ficção
científica, suspense e outros
gêneros, mas sempre com aquela pitada de terror, como é característico do autor.
gêneros, mas sempre com aquela pitada de terror, como é característico do autor.
Suas obras já venderem quase meio milhão de cópias, sendo traduzido para mais de 40 países, Stephen King é o nono autor mais traduzido do mundo.
Incontáveis livros que ele escreveu foram adaptados para o cinema e se tornaram sucesso de bilheterias. Podemos citar como exemplos também HQs, séries, minisséries, dentre outras obras inspiradas nas de Stephen King.
Ele já escreveu por volta de 60 livros,
sete destes utilizando seu pseudônimo Richard Bachman, além dos livros
também publicou 12 coletâneas de contos, tendo escrito mais de 200
contos (pelo menos os que publicou), boa parte desses publicados em
coleções de editoras reunindo seus escritos.
VIDA

Fotografia de Stephen King na sua juventude, desde sempre acompanhado de sua máquina de escrever.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
O
pai de Stephen King abandonou a família quando ele tinha apenas 2 anos,
sua mãe Nelie Ruth Pillsbury o criou sozinha junto de seu irmão adotivo
mais velho, David. Devido as condições financeiras, eles se mudavam
frequentemente, passando vários períodos em localidades diferentes.
Na
infância ele presenciou um amigo ficar preso em uma ferrovia e ser
atropelado por um comboio, o que muitos cogitam ter sido a causa dele
ter se tornado o Stephen King que conhecemos hoje, exímio escritor de
terror.
O próprio autor já desmentiu esse fato de um possível trauma, ele sempre gostou do gênero, era um leitor assíduo das EC's Horror Comics, o que incluía o clássico Tales from the crypt - Contos da Cripta - que atravessa gerações.
Tudo
isso só aumentou a sua atração pelo terror, que cansou de simplesmente
consumir e passou a escrever suas próprias histórias.
OBRA
Sabe-se
que desde cedo Stephen King gostou de escrever, ainda na escola ele
tinha o hábito de vender histórias que ele mesmo escrevia, inspirado em
filmes que assistia, porém seus professores o impeliram a parar, mas
isso não o parou.
Nos anos 1966 e 1971, King cursou Inglês na Univerdade do Maine, onde escrevia uma coluna para o jornal estudantil intitulada King's Garbage Truck.
Foi
lá que conheceu Tabitha, também escritora, com quem se casou em 1997 e
teve três filhos (Naomi, Owen e Joseph), os dois últimos seguiram o
exemplo dos pais e também se tornaram escritores, Naomi trilhou um
caminho mais religioso.
Esses
cinco anos em que passou no meio acadêmico refletiu bastante em suas
obras, assim como os empregos nos quais trabalhou para pagar a
faculdade.
Segundo o mesmo, essas vivências inspiraram histórias como o livro Roadwork (A Autoestrada) e The Mangler (O Grito de Terror).
Stephen
King chegou a lecionar na Academia Hampden, em Maine. Juntamente de sua
família, o mesmo vivia um trailer, onde ele escrevia histórias curtas,
em sua maioria para revistas masculinas, uma renda extra.
Como
é relatado em Carrie, caso um de seus filhos ficasse adoentado, Tabitha
costumava brincar: "Rápido, Steve, pense em um monstro."
RECONHECIMENTO
Stephen
King deixou as histórias curtas (e revistas masculinas) de lado e
começou a escrever romances mais trabalhados, se não fosse pelo apoio de
sua esposa provavelmente não teríamos uma das maiores obras de
terror/ficção científica já escritas.
Uma
de suas primeiras ideias foi a de uma jovem com poderes
extrassensoriais (ou psíquicos), após um tempo trabalhando na ideia, ele
a abandonou.
Tabitha
pegou os rascunhos do lixo e encorajou o marido a voltar a escrever a
história - provavelmente intuição - e após terminar, estava conclusa a
obra que o levaria ao sucesso, ele a intitulou: Carrie.
Ao
enviar para a editora Doubleday, ele recebeu 2.500 dólares adiantados
(o que não era muita coisa), de qualquer maneira, mais tarde os direitos
autorais o fizeram receber mais de $ 200.000 pela obra.
O
que atualmente com certeza é um montante bem maior, visto que apenas a
primeira adaptação da obra para o cinema arrecadou quase 34 milhões de
dólares só na estreia, somando isso as inúmeras outras obras...
O LADO SOMBRIO E ILUMINADO DE STEPHEN KING
Quando eu uso o termo sombrio, refiro-me à sombra em termos psicológicos, não se trata de nada "paranormal" ou algo do gênero,
até mesmo pois muitas histórias de terror são baseadas justamente nesse
conceito, até mesmo obras infantis, como o Peter Pan, a questão é,
todos possuem uma sombra;
Logo após o sucesso, o autor acabou por cair no mesmo abismo onde grandes mentes estiveram - problemas de moderação e, consequentemente, dependência química
- Stephen King afirmou que em tal época se tornou bastante dependente
de álcool, segundo o mesmo foi alcoólatra por mais de uma década.
Foi nessa sua 'fase dipsomaníaca' em que surgiu a ideia da obra O Iluminado, na qual o autor projetou a sua própria personalidade no personagem Jack Torrance.
Tudo
aconteceu durante os anos 70/80, foram muitos acontecimentos, pouco
depois do sucesso de Carrie a mãe de Stephen King morreu de câncer.
Seu maior problema em relação às drogas era o álcool, o mesmo afirma que mal consegue se lembrar de ter escrito Cujo.
Durante a reabilitação, Stephen King escreveu On Writing, uma obra de não ficção onde fala abertamente sobre sua vida, principalmente sobre tais problemas.
Em
uma parte do livro ele fala que carregava o pensamento de que "todos os
grandes escritores eram alcoólatras", e isso o impulsionou a tal
estado, é um assunto interessante de se abordar em outro artigo aqui no
Blog Mortalha.
A
sua família e amigos intervieram, e o próprio aceitou buscar
tratamento, abandonando todos seus vícios no início dos anos 90 (menos a
escrita, é claro).
FUNDAÇÃO STEPHEN E TABITHA KING - FILANTROPIA
Stephen King e sua esposa são adeptos da filantropia.
Ele declarou que faz doações anuais de aproximadamente 4 milhões de dólares para diversas instituições.
A Fundação Stephen e Tabitha King,
presidida pelo casal, tem o posto de sexto lugar entre as instituições
de caridade do Maine, eles buscam apoiar causas artísticas, mas não se
limitam a isso, ajudando diversas outras instituições sociais.
E por falar em Maine, Stephen King nunca saiu de sua terra natal mesmo depois da fama, não em termos de mudança permanente.
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